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Construção mantém perspectiva de crescimento

A expectativa do setor da construção brasileira é de fechar 2011 com um crescimento estimado em 5%, mesmo com a crise financeira mundial. Foi o que afirmou em 4 de outubro o presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), Sergio Watanabe.

Segundo ele, o crescimento do setor deverá se manter, nos próximos anos, a uma taxa anual entre 4% e 4,5%, nos próximos cinco anos. "Um dos indicadores disto é o volume de crédito da Caderneta de Poupança, que no primeiro semestre deste ano somou R$ 37 bilhões, um aumento de 55% em relação ao mesmo período de 2010", afirmou.

Watanabe também assinalou que o emprego no setor é praticamente pleno. "A taxa de desemprego na construção é de apenas 3,5%. Por conta disso, para atender a demanda crescente por obras de habitação e infraestrutura, precisaremos passar de um setor intensivo de mão de obra para um setor mais tecnificado, o que também elevará a produtividade."

Bom momento - As declarações foram feitas no Business Round Up, na Câmara Americana de Comércio, que contou com a presença do ex-ministro Mailson da Nóbrega, para quem "a construção está passando por um bom momento e com perspectivas promissoras em relação ao futuro. Um aumento do crédito habitacional na ordem de 30% a 40% não seria nada exagerado para o próximo ano", comentou.

Ele avaliou que a crise não deverá afetar os investimentos já em andamento, podendo postergar a decisão sobre os demais. E criticou a ação da presidência da República e do Ministério da Fazenda no tocante à redução de juros e à fixação de regras para o mercado de derivativos.

Mailson disse estimar que a inflação no ano que vem deverá se situar em 6%, o PIB crescerá por volta de 3,5%, os juros poderão cair a 10% e o dólar cair para R$ 1,65. "Mesmo com a inflação, certamente não sofreremos os efeitos da crise externa como no passado. Além disso, o Brasil está economicamente muito mais ligado ao que acontece na China do que à Europa", comentou.

O Business Round Up contou com representantes de diversos segmentos. Entre os participantes que integraram o Painel "Grandes setores expõem suas perspectivas" estiveram: Edmundo Klotz, presidente da Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação); Antonio Gil, presidente da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação); Márcio Ribaldo, diretor de Relações Institucionais da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos); e Jorge Gonçalves, conselheiro da IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo). Todos manifestaram expectativa de crescimento de seus setores para este ano e para o próximo.

O evento também trouxe os resultados de uma pesquisa feita pela Amcham e o Ibope entre 144 executivos de empresas, com perspectivas de crescimento de suas atividades tanto para este ano como para o próximo. A alta carga tributária e a baixa eficiência dos gastos do governo foram considerados os maiores gargalos de competitividade do Brasil frente a outros países.


Fonte: Sindusconsp

http://www.sindusconsp.com.br/msg2.asp?id=5133

 
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