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Entulho ganha status nos negócios da Destroy
12-04-2011

Material de demolição será transformado em artefatos de concreto.
JULIA DUARTE.

Uma nova atividade deve incrementar os negócios da Destroy Desmontes Técnicos Ltda, empresa mineira com sede em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Especializada em demolições e escavações, a empresa está investindo de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões em um projeto de "demolição sustentável" que consiste na reciclagem de entulhos das obras que executa. O material será transformado em artefatos de concreto e agregado para a pavimentação de vias.

Com o início das atividades dessa nova atividade da empresa, o diretor da Destroy, Helbert Bartoli, prevê um crescimento de até 30% no faturamento deste ano na comparação com os negócios de 2010. O investimento (entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões) será direcionado à compra de equipamentos e de áreas para a instalação de uma usina de reciclagem onde será feita a separação dos entulhos e rochas, além da fabricação dos artefatos de concreto.

O novo modelo de negócio já está a todo vapor na capital mineira. A Destroy está reciclando todo o entulho proveniente da demolição do Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão), obra pela qual está responsável. As intervenções foram iniciadas em janeiro e têm previsão de entrega para os próximos 30 dias. O valor do contrato não foi revelado. Até o momento já foram demolidos o hall de entrada, as arquibancadas inferiores, a tribuna de honra, a cabine de imprensa e os estacionamentos.

Reuso - O material proveniente da reciclagem dos entulhos do Mineirão foi doado para as prefeituras de Belo Horizonte e Vespasiano (RMBH). "Esse material será utilizado pelas prefeituras para a pavimentação de vias", explicou Bartoli. Outra parte do material foi comercializada para uma empresa privada que está loteando um terreno. Até agora, o projeto de "demolição sustentável" foi implantado somente na obra do Mineirão, mas a intenção é que ele faça parte de todos os trabalhos de demolição e escavação da empresa.

Bartoli acredita que a expansão dos negócios também será impulsionada por novos contratos de obras que a empresa está negociando. Não foram revelados detalhes.

Em 2010, as expectativas de crescimento apontadas no início do ano (30% sobre 2009) não se concretizaram. "A mudança de governo fez algumas empresas ‘pisarem no freio’, não realizando as obras que estavam previstas para 2010", avaliou. Mas Bartoli acredita que 2011 será diferente. Para ele, o aquecimento e a estabilidade econômica estão motivando intervenções tanto públicas quanto privadas.

No entanto, Bartoli ponderou dizendo que muitas empresas que antes terceirizavam trabalhos de demolição agora estão prestando o serviço, o que aumenta a concorrência no mercado. "Quase 70% das obras que realizamos são de terceiros."

A Destroy presta serviços em todo o território brasileiro. Atualmente, ela está com obras em Minas Gerais e São Paulo, onde possui uma filial, e um contrato está para ser iniciado em Goiás. A empresa gera 80 postos de trabalho.

Veja a matéria:
http://www.diariodocomercio.com.br/index.php?id=68&conteudoId=96731&edicaoId=966

 
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